O prefeito João Marcelo Dieguez publicou no Facebook um trecho da canção sertaneja de João Paulo Daniel, “Estrada Poeira”, sobre a pavimentação da MG-437, Nova Lima-Sabará.

O prefeito enfeita a postagem com uma foto dele caminhando pela estrada em obras e a estrofe: “Estrada que era vermelha de terra/Que o progresso trouxe o asfalto e cobriu/Estrada que hoje chama rodovia/Estrada que um dia meu sonho seguiu” Porque eu registro isso? Simples: a pavimentação desta “Estrada Velha”, outrora um caminho de tropeiros, vaqueiros, carros de boi e, mais adiante, automóveis e caminhões empoeirados, trará progresso para cidade. São apenas 12,6 km até Sabará, via bairros Mingu e Mina D’água. Depois, mais 4,3 km até o Leste da Capital/Aeroporto de Confins/Estádio Independência e várias regiões do País.

Coisa pouca, como diria Guimarães Rosa, mas que representa muito para Nova Lima que só tem a MG-030 para sair. Uma cidade não pode ter apenas uma porta. No mínimo duas. Daí a importância desta obra, bancada pela prefeitura e em execução pelo Estado, ao preço de R$ 25 a 30 milhões.

O equivalente a 2% do orçamento do município. Se o prefeito cortar está fita antes da eleição do ano que vem, a MG-437 asfaltada poderá encurtar inclusive o seu caminho para mais quatro anos na prefeitura, a partir de janeiro de 2025. Já falei várias vezes nestes meus 15 anos de Nova Lima que a abertura desta segunda porta para BH seria a maior obra viária deste século e quem a fizesse, seja quem fosse, entraria para a história. Quem viver, verá!

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