Já começaram em Nova Lima as especulações em torno da eventual candidatura de Vitor Penido, do PL, à prefeitura no ano que vem.
A dúvida é sobre se ele terá ou não tempo suficiente para registrar a chapa, já que a sua inelegibilidade vai até a véspera do pleito.
O ex-prefeito perdeu os direitos políticos em 2021, ao recorrer de uma sentença de primeira instância proferida em 2014.
O veredito punia-o pela venda de combustível para a frota da prefeitura pelo posto de sua família, em 2001, mas não o tornava inelegível, “por ausência de prejuízo ao erário”.
Ainda assim, ele tentou a absolvição total e a sentença acabou sendo reformada pelo Tribunal de Justiça com a perda de seus direitos políticos por três anos.
A incerteza de sua candidatura lança luz sobre o seu possível candidato. Alguns nomes são cogitados. Outros, expurgados.
O mais lembrado, no momento, é o da vereadora Viviane Matos, do União Brasil, que sempre foi ligada ele.
A questão é saber se ela tem ou não culhão para enfrentar este “tribunal das lágrimas” que virou as disputas pelo executivo no Brasil.
Acho que não. É uma boa vereadora, porém isso não basta. O cognitivo soma, mas para disputar a prefeitura é preciso muito mais.
Viviane tem a medida certa para o legislativo e errada para o executivo, pelo menos por enquanto. Falta-lhe postura para o cargo.
Se Vitor insistir com ela, perdem os dois em 2024. Talvez um desonrado terceiro lugar.
Não sou marqueteiro, mas o slogan sugerido de Vitor para 2024 é analógico ao do lançamento de um carro na década de 1960, que dizia “ou Esplanada ou nada!”.
Se o seu dublê em 2020 perdeu com ele no governo, imagine a dificuldade que será enfrentar o tamanho desta máquina guiada por João Marcelo Dieguez.
LEGENDA: Vereadora Viviane Matos.Foto/Reprodução