PT DE NOVA LIMA CONTINUA MAIS DIVIDIDO DO QUE BOLO DE ANIVERSÁRIO. COMO SEMPRE!

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Não é novidade para ninguém que o PT de Nova Lima está mais dividido do que bolo de aniversário. Isso desde 2012, quando encerrou o duplo mandato de Carlinhos Rodrigues (2005-2012). Nunca mais foi o mesmo.

Ficou sem candidato na sucessão de Carlinhos Rodrigues nas eleições de 2012 e 2016. Lançou o então vereador de vários mandatos Flávio de Almeida, em 2020, mas não o apoiou devido a uma divisão interna. Agora repete a bagunça.

Carlinhos saiu do partido, voltou, mas não consegue consenso para a sua eventual candidatura a prefeito em 2024. Ainda assim, arrasta o seu grupo – que já não é o mesmo de antes – para tentar voltar ao poder agrupado.

Nesta sexta-feira, 1º de setembro, ele convocou uma plenária “Unidade para avançar, Nova Lima pode +”, às 19h”, no Aurilandia, à revelia da cúpula do partido que rebateu a convocação, legitimando-a enquanto manifestação, porém, fora da agenda oficial.

O documento é assinado pelo presidente Renato Faria, Tatico – com a chancela da tesoureira Ana do PT e dos demais membros da executiva – e infere, no seu comunicado à população, tratar-se de uma decisão de um grupo e não do partido. Anotou o presidente no seu esclarecimento:

“Destacamos, no entanto, ser de conteúdo ignoto e de natureza não oficial o assunto tratado neste ato particular”, resumiu o presidente.

Está claro, pois, a divisão do bolo. De um lado, o presidente Tatico e petistas históricos, raiz, por assim dizer, contrários à postura do ex-prefeito que estaria, com isso, tentando impor a sua pré-candidatura, arrastando seus apoiadores para uma ala separatista.

O PT tem hoje, como político com mandato em total ascendência o presidente da Câmara Thiago Almeida, filho do ex-vereador Flávio de Almeida, que deixou o partido por incompatibilidade com o grupo de Carlinhos Rodrigues.

Vários outros filiados, entre os quais, Epaminondas Bitencourt, entendem que a decisão sobre o destino do partido deva partir da plenária, e não de lideranças isoladas. A prosa caminha para um apoio a Thiago Almeida.
Para onde vai essa dissidência, ninguém sabe. Thiago continua no partido, mas logo virá a janela e o seu destino é incerto. Vai disputar o espaço com Carlinhos Rodrigues, na corrida pela prefeitura, numa eventual prévia, ou vai abarcar na dissidência?

É como caviar. A gente só ouve falar, ninguém sabe de nada. Mas uma coisa é certa: Pelo andar da carruagem, o PT não irá a lugar algum em 2024.

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