A FORÇA OCULTA DA OPOSIÇÃO EM NOVA LIMA

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Pelo visto teremos na eleição do ano que vem em Nova Lima uma polarização entre o grupo de Vitor Penido (PL) e o do prefeito João Marcelo Dieguez (Cidadania).

Um protagonismo da direita contra a situação — e não da esquerda, como se esperava, porque o PT ruiu mais uma vez a sua estrutura malfeita por erro de cálculo e teimosia.

O partido tinha tudo na mão para renovar as suas forças com a surpreendente ascensão do presidente da Câmara Thiago Almeida, mas ficou na mesma briga de 2012, 2016 e 2020.

O “juntos seremos mais forte”, como sempre não vingou, e o partido se dividiu em dois – o do ex-prefeito Carlinhos Rodrigues e o do ex-vereador Flávio de Almeida, pai de Thiaguinho.

Flávio saiu do PT – e o filho pródigo deve fazer o mesmo. Para qual partido irão, ninguém sabe. O que se sabe é que eles orbitam em torno do prefeito que não se fez de rogado.

Um erro crucial e irremediável da esquerda, porque Carlinhos ficou inelegível e o partido sem um nome de peso entre os inscritos para representa-lo nas urnas no ano que vem.

Também com problemas jurídicos e a idade avançada, Vitor precisa de um candidato capaz de agregar forças convergentes para a disputa e pode tentar se aproximar dos Almeida.

Não vejo grandes possibilidades desta coalizão, a menos que Vitor decida flexibilizar seu discurso pro-direita bolsonarista e abrir as portas para uma eventual conversa com os Almeida.

Se isso ocorrer, João Marcelo enfrentará um grupo forte e correrá um risco, até então evitável, de ter que trabalhar muito para renovar o seu mandato.

O bom para o prefeito é que o risco dele perder a eleição é só este, não vejo outro.

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