APÓS CONTROVÉRSIAS, CÂMARA DE NOVA LIMA APROVA AUMENTO DE CARGOS E SALÁRIOS DOS SERVIDORES DA EDUCAÇÃO E DA GUARDA CIVIL MUNICIPAL

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O presidente Thiago Almeida enviou os projetos para sanção do prefeito. Foto/Reprodução

Depois de muita discussão, a Câmara Municipal de Nova lima aprovou, na sessão ordinária desta terça-feira, 12, as alterações nos estatutos e nos planos de cargos e salários dos servidores da educação e da Guarda Civil Municipal.

De autoria do executivo, os projetos deram entrada na Casa recentemente com pedido de urgência, mas devido a falta de consenso –e de uma possível perda de autonomia e de quebra de hierarquia da GCM, já que o texto original criava vários cargos comissionados, e também por falta de um diálogo mais amplo com os servidores da educação, conforme alegou a vereadora Viviane Matos à ocasião, o líder do governo Silvano Aguiar pediu vistas dos projetos para que o assunto fosse mais discutido.

Diante do exposto, houve uma corrida ao governo que flexibilizando as suas propostas, alterando alguns pontos cruciais do projeto até que se chegasse a um consenso. Várias reuniões foram realizadas com o presidente Thiago Almeida e o secretário de Administração, Francisco Cançado, indicado pelo prefeito João Marcelo Dieguez para mediar o impasse e exaurir os recursos necessários a um acordo que contemplasse os dois lados.

Ontem, finalmente, os projetos foram votados em dois turnos e já encaminhados pelo presidente Thiago Almeida para sanção do prefeito. Alguns cargos da Guarda, como o de Ouvidor, não será mais de livre escolha, prevalecendo nos demais a qualificação e provas para a sua ocupação, o que acabou agradando a todos. O líder do governo, Silvanio Aguiar, destacou a importância do diálogo como de vital importância para que as propostas chegassem a um bom termo.

Thiago Almeida ressaltou a contribuição de todos, vereadores, servidores e governo, para o que ele classificou de “um final feliz”. Os projetos melhoram os salários da Guarda e dos servidores da educação e fazem parte, segundo o prefeito, de uma reparação salarial necessária para recompor perdas.

OPINIÃO
Todos sabem que fui contra o projeto originaL, especialmente o da GCM, por entender que a criação de cargos comissionados na corporação da forma que foi proposta implicaria na perda de autonomia e de hierarquia, o que não seria bom para as suas atividades. O governo entendeu isso e abriu as portas para ouvir os servidores e os vereadores, de modo que todo mundo teve tempo e espaço suficientes para discutir o assunto, na busca de uma solução que fosse melhor para os dois lados. Nem tanto ao céu, nem tanto ao mar. É mais ou menor por aí, poque salário e cargos altos todo mundo quer. O difícil é o governo lidar com essas questões que são de altíssima complexidade. Mas é como disse o presidente Thiago Almeida: foi um final feliz.

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