FRACASSA REUNIÃO DA VALE COM MORADORES DO JARDIM CANADÁ PARA FALAR SOBRE EXPANSÃO DA MINA DE CAPÃO XAVIER
Pouquíssimos moradores compareceram à reuni;ao como mostra esta foto feita por um deles.
Foi um fracasso a reunião da Vale nesta segunda-feira (8/7) com moradores do bairro Jardim Canadá para debater o plano de produção para os próximos anos, a licença atual e as condicionantes da Mina Capão Xavier.
O evento ocorreu no Espaço Casarão, localizado na rua Ontário, 975, com muitas cadeiras vazias, numa demonstração de desinteresse da comunidade em tratar do assunto.
Segundo a nota de convocação da reunião, divulgada pela mineradora com bastante antecedência, “esta é a oportunidade para todos ficarem informados e participarem ativamente das decisões que impactam a comunidade”.
Um dos moradores fotografou as cadeiras vazias destacando que “esta é a certeza de que a Vale quer reuniões para enrolar, não para decidir! Está na hora de convocarmos a Vale para reunião e não mais sermos convocados!”
E concluiu: “Está difícil morar na minha casa diante da ameaça de ser enterrado vivo sob os escombros de onde procurei uma qualidade de vida; parei ao lado de um perigoso e ameaçador vizinho (…)”
A página enviou uma mensagem por e-mail à assessoria de imprensa da empresa mas ainda não obteve resposta.
Além da ampliação das operações, a Vale pediu licença ambiental ao Estado para pesquisa mineral (sondagem geológica) das minas de Capão Xavier e Mar Azul, esta localizada no distrito de Macacos.
A empresa produz minério de ferro nessas operações. Na Mar Azul, a Vale mantém as barragens B3/B4, que está em processo de descaracterização pela mineradora.
O pedido está em fase de caracterização, momento em que o processo fica aberto para o empreendedor “inserir ou modificar informações” sobre atividades exercidas, fatores de restrição, entre outros.
OPINIÃO
Pelo que ficamos sabendo, após três ou quatro reuniões com a comunidade para tratar do assunto, um grupo mais organizado do bairro aconselhou a população a não acatar nais as convocações da Vale por entender que estão sendo enrolados pela empresa. Decidiu buscar soluções na justiça e convocar a mineradora para ouvi-los, invertendo assim o chamamento e a pauta das reuniões. Eles temem perda de suas casas, devido às explosões, e discordam do projeto de expansão da maneira que vem sendo proposto pela mineradora.
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