PROVAS DÃO CONTA DE QUE O BANCO BMG ESTÁ ENVOLVIDO NA FRAUDE DO INSS
O Banco BMG é um dos envolvidos na fraude do INSS, com a cobrança indevida de mensalidade associativa e sindical, conforme documentação juntada pelo autor desta postagem entre os meses de julho de 2022 a agosto de 2024.
Em junho de 2022 me foi oferecido um Cartão de Crédito Consignado por um correspondente bancário do BMG do centro de BH. A condição era de que eu me tornasse sócio da União Nacional de Auxílio aos Servidores Públicos (UNASPUB) nem que fosse por um mês.
O contrato foi assinado e no mês seguinte a mensalidade, no valor de R$ 50,00, foi cancelada. Em outubro, portanto dois meses depois, o banco sindicalizou-me arbitrariamente ao Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (SINDNAPI), cobrando uma mensalidade de R$ 77,60.
Esta entidade, ligada à Força Sindical – e assim com a anterior –, nunca me procurou para nada, embora o cadastro atualizado no banco, com celular, e-mail e endereço. Somente em agosto de 2024, ao conferir o extrato de pagamento, é que me dei conta do golpe e exigi do INSS o cancelamento da mensalidade.
O curioso é que a Polícia Federal listou 12 entidades envolvidas na fraude do INSS e não cita o SINDNAPI, cujo primeiro vice-presidente é o Frei Chico, irmão mais velho de Lula. Não é possível que a entidade seja inocente neste meu caso – e muito menos o banco.
Agiram em conluio contra um aposentado celetista por tempo de contribuição desde 2004, com cobranças indevidas e sem qualquer prestação de serviço pelo valor recolhido. As provas são robustas, como se pode observar nas documentações abaixo (*).
Este caso apenas reforça a minha convicção de que quem tem que devolver o dinheiro roubado dos aposentados e pensionistas são os bancos e as associações e sindicatos envolvidos. Aparentemente o INSS é uma vítima desta quadrilha.
Caso o governo devolver o dinheiro roubado com recursos do orçamento (na verdade, do contribuinte), como anunciou a ministra do Orçamento e Planejamento, Simone Tabet, ele estará assumindo a culpa pela fraude e acobertando os bancos e as entidades envolvidas.
Se isso ocorrer, Lula vira réu no processo ao atribuir ao INSS toda a responsabilidade pela exigência da “venda casada” na concessão do crédito consignado vinculado à adesão à entidade associativa ou sindical no seu governo. A CGU calcula o rombo em R$ 6,3 bilhões.


LEGENDA: Pela ordem dos anexos, a adesão da UNASPUB, em julho/2022, para a aquisição do Cartão de Crédito Consignado; a filiação também arbitrária do SINDNAPI, em outubro/2022 e que foi até agosto de 2024, quando detectada a fraude e pedida a exclusão da mensalidade. Um golpe de quase R$ 2 mil, fora juros e correções monetárias.
