CÂMARA DE NOVA LIMA CAMINHA PARA O “MODO IDEAL”, ALGO IMPENSÁVEL ATÉ POUCO TEMPO

Para o presidente Thiago Almeida, a Câmara precisa de ir além de suas prerrogativas legislativas e se tornar cada vez mais cidadã. Foto/Divulgação
A Câmara de Nova Lima está promovendo esta semana mais um supemutirão de oferta de empregos através do seu posto do SINE, em parceria com os estabelecimentos comerciais do município.
São 750 vagas disponibilizadas em diversos setores: hospitalar, supermercadista, empresas de call center, transportes, enfim, muitos empregos para jovens e profissionais eventualmente precisando de trabalho.
Ao todo, este convênio do presidente da Câmara Thiago Almeida já empregou mais de 2,8 mil pessoas numa cidade onde a oferta de trabalho sempre foi maior do que a procura, pelo menos teoricamente sempre foi assim nos últimos anos.
Mas o presidente provou, com este programa de oferta de emprego, que a coisa não era bem essa. Na verdade, tem muita gente na cidade precisando de trabalho e/ou de um melhor, talvez mais próximo de casa e de salário mais digno.
A prefeitura normalmente trabalha em cima disso, através de seus programas voltados para o aumento de oferta de empregos e o empreendedorismo. Bota até carro na rua anunciando as vagas, mas isso não basta e a Câmera deu up grade neste esforço.
Já conversei com Thiago Almeida sobre isso antes deste convênio com o SINE e os empresários, lá no seu início, em 2022, e ele resumiu a ópera: precisamos de uma Câmara Cidadã, que ofereça mais oportunidades de trabalho e de acesso aos serviços públicos.
Ou seja, Thiago não estava preso às prerrogativas dos vereadores de legislar e fiscalizar. Ele queria uma Câmara bem administrada, moralizada, e a serviço do cidadão. Não era — como se podia imaginar– um discurso sofista, da boca pra fora. Digamos, abstrato.
Era algo prático: uma Câmara moderna, eficiente, de portas abertas não apenas para ouvir o clamor da população por serviços essenciais, mas para botar em prática a política do município de gerar emprego e renda sem ficar esperando o trabalhador caçar onde tem emprego ou preso aos serviços de retiradas de documentos pessoais nos órgãos públicos disponíveis e nem sempre em condições de atender a demanda.
A atual direção da Casa antecipou as coisas e vem mostrando que é necessário fugir do senso comum de que os vereadores só servem para elaborar e votar leis e tirar proveito dos pedidos da população de infraestrutura urbana e de melhorias das políticas públicas (saúde e educação) em suas bases eleitorais.
Os tempos mudaram, pelo menos para o lado do antigo prédio da Câmara. Não se trata de proselitismo político: é algo positivo que precisa de ser divulgado para que os bons exemplos sejam copiados, em detrimento dos maus que precisam de ser mostrados também como aquilo que não se deve fazer.
Sempre fui um crítico contumaz desta Câmara que acompanho fazem 17 anos. Ninguém mais do que eu a criticou tanto. Briguei muito pelo fim da verba indenizatória (que felizmente a atual administração a extinguiu) e pela indolência de determinados vereadores que só pensavam no bolso
Briguei muito contra os contratos obscuros e a movimentação ilegal de pessoal, sempre dando os melhores cargos e salários aos comissionados, inclusive com usurpação de postos destinados aos efetivos, mas ocupados pelos não concursados.
Esta iniquidade também vem sendo combatida pelo presidente e seu grupo. Creio se esta política de austeridade prevalecer na próxima legislatura, Nova Lima terá, com certeza, um dos Poderes Legislativos mais confiáveis e eficientes do Estado.
E é nisso que estou apostando, para o bem de todos.