AINDA NÃO É O MOMENTO DE VEREADOR VIRAR PREFEITO OU VICE EM NOVA LIMA

Em alta e muito próximo do prefeito João Marcelo Dieguez, o presidente da câmara, Thiago Almeida, será, com certeza, um nome forte nas eleições de 2024, seja para a renovação do mandato ou mesmo para compor alguma chapa majoritária. Foto/Divulgação
Na minha opinião, nenhum dos vereadores de Nova Lima, com escore para participar de alguma chapa majoritária em 2024, deveria – a princípio – abarcar a ideia.
A menos que a chapa proposta lidere com folga as eleições no terço final da campanha. O que, neste caso, vale a aposta.
A lógica é essa: se são cogitados, é porque têm algum capital político para impulsionar a chapa. Teoricamente, possuem uma alta probabilidade de renovar o mandato.
A questão é proverbial: mais vale um passarinho na mão do que dois soltos. Os mais cogitados são o presidente da Câmara, Thiago Almeida (PT), e as vereadoras Vaviane Matos (União Brasil) e Juliana Sales (Cidadania).
A questão partidária é o que menos importa. Na janela cada qual tomará o seu rumo conforme a conveniência. Na eleição de 2020 fui contra a todos os vereadores que tentaram participar da chapa majoritária.
Todos peso pesados!
O problema é que, a partir a Constituição de 1988, o vereador não precisa abdicar do cargo para ser candidato nas proporcionais. A deputado, por exemplo. Mas para disputar a prefeitura, sim, É 8 ou 80.
Fui contra a composição deles nas chapas majoritárias pelo alto risco que corriam, sendo eles praticamente garantidos na próxima legislatura e incertos na prefeitura.
Acertei na mosca nos prognósticos. Eles se aventuraram e ficaram sem mandatos.
O decano Flávio de Almeida, pelo confuso PT, Wesley, pela alta rejeição e Fausto, então presidente da Câmara, titubeou, optando por ser vice do improvável Wesley.
A aviação nos ensina que, a cada acidente, usa-se a lição para o avanço nos estudos da causa, com novas medidas preventivas. A política deveria ser assim, mas é algo empírico, não tecnológico.
Eis a questão!