TERRAS OCIOSAS DEIXADAS PELOS INGLESES EM NOVA LIMA SÃO PASSIVEIS DE DESAPROPRIAÇÃO

Vita aérea da Lagoa dos Ingleses, na região Noroeste, onde ficam as principais minas de extração do minério de ferro, reservas e condomínios de luxo. Foto/Divuglação
Com 70% de seus 428 km² quadrado de terra em nome de grupos estrangeiros, Nova Lima sempre foi uma colônia a gerar riqueza para os britânicos, principalmente.
Esta “colonização” começou com a chegada da Saint John del Rey Mining Company em 1835. Em 1960 veio a Morro velho da também britânica Anglo Amercan de principal acionista até 1999.
A partir de então, os latifúndios ociosos dos ingleses foram para a sul-africana AngloGold Ashanti que fechou as minas de ouro em 2004 e passou a lucrar com as terras herdadas no mercado imobiliário.
A MBR (VALE), ex-sócia da Anglo Amercan na Moro Velho, optou por explorar minério de ferro na região Noroeste, onde estão as suas minas, uma delas em Itabirito.
O prefeito João Marcelo Dieguez e os atuais vereadores podem mudar esta história com a revisão do Plano Diretor. O momento é este. O município tem déficit habitacional e precisa de expandir a sua área urbana.
Diz a Constituição Federal (art. 186) que todas terras improdutivas e/ou sem a devida função social podem e devem ser desapropriadas.
A atividade fim das mineradoras é extrair metal nobre ou minério de ferro, por exemplo. Uma vez inoperante, a propriedade se torna ociosa e passível de desapropriação.
No caso em tela, aplica-se os critérios da Lei da Reforma Agrária.